Regras e critérios
Desculpem a demora de novos posts. Problemas contínuos de conexão.
Já que a Letícia Furtado fez considerações muito semelhantes às de Ricardo Perrone, envio o qu ele escreveu na íntegra e já engloba o pensamento dos dois. O Fred de Recife e o Diego, organizador do evento de Salvador, também mandaram emails, fora os comentários incluídos no post anterior a esse. Vamos manter o debate.
As modificações para os campeonatos de Máster que jogamos até agora foram apenas o tempo de cada quarto (5 minutos) e o comprimento da piscina, que é de 25m menos o espaço do gol, ficando com até uns 23m. No resto a regra é a mesma da FINA.
Para este próximo campeonato parece que há uma proposta de manter o tempo de 35 segundos, ao invés de mudar para os 30s da regra nova, mas não sei se vai ser aceito na Reunião Técnica que haverá antes do início do campeonato.
Minha opinião pessoal é que as mudanças fundamentais são mesmo o campo menor e o tempo de jogo reduzido. Temos treinado com o time de 50+ contra times de garotos e, com essas dimensões, dá para jogar com posse de bola de 30s.
Quanto ao jogo no centro, não é necessária mudança na regra, a questão é puramente de critério dos árbitros. Por exemplo, a arbitragem usada em Mundiais é muito mais leve do que a arbitragem das Copas européias em que há uma maior presença relativa de árbitros do leste europeu.
No Máster, também, normalmente os árbitros não deixam o bicho pegar demais no centro e expulsam ou marcam falta de ataque quando o pessoal começa a se empolgar demais.
O difícil nisso é manter um critério homogêneo e não ficar tão diferente que impeça a evolução técnica dos atletas.
De uma forma geral, os critérios de arbitragem no centro que acho que devem ser mantidos para que não fiquem muito diferentes dos critérios internacionais são:
1- Se a bola entra no centro, o árbitro deve sempre decidir entre expulsão/pênalti ou nenhuma falta, pois há perigo de gol. Com raras exceções, a falta simples no centro não é mais apitada e isso modificou completamente o posicionamento tático das equipes.
2- Se o beque estiver nas costas do centro e a bola entrar bem passada, próxima à mão do centro e sem outro defesa perto, só não é expulsão se o beque levantar as mãos antes da bola chegar (e sem dar aquela puxada antes) e deixar o centro chutar ou conseguir bater no braço do atacante quando ele já estiver claramente segurando a bola.
3- Se a bola for mal passada (longe do centro ou no alto) não é expulsão.
4- Se o beque puxar pelo pescoço ou cabeça, com ou sem bola, é expulsão.
5- Se o atacante empurrar na tona d´água (ombro, pescoço ou cabeça) é falta.
No mais, o que a gente recomenda para os centros é que poupem sua energia ficando o máximo de tempo possível de frente para o beque, só dando as costas quando sentirem que há uma chance boa da bola ser passada.
Já que a Letícia Furtado fez considerações muito semelhantes às de Ricardo Perrone, envio o qu ele escreveu na íntegra e já engloba o pensamento dos dois. O Fred de Recife e o Diego, organizador do evento de Salvador, também mandaram emails, fora os comentários incluídos no post anterior a esse. Vamos manter o debate.
As modificações para os campeonatos de Máster que jogamos até agora foram apenas o tempo de cada quarto (5 minutos) e o comprimento da piscina, que é de 25m menos o espaço do gol, ficando com até uns 23m. No resto a regra é a mesma da FINA.
Para este próximo campeonato parece que há uma proposta de manter o tempo de 35 segundos, ao invés de mudar para os 30s da regra nova, mas não sei se vai ser aceito na Reunião Técnica que haverá antes do início do campeonato.
Minha opinião pessoal é que as mudanças fundamentais são mesmo o campo menor e o tempo de jogo reduzido. Temos treinado com o time de 50+ contra times de garotos e, com essas dimensões, dá para jogar com posse de bola de 30s.
Quanto ao jogo no centro, não é necessária mudança na regra, a questão é puramente de critério dos árbitros. Por exemplo, a arbitragem usada em Mundiais é muito mais leve do que a arbitragem das Copas européias em que há uma maior presença relativa de árbitros do leste europeu.
No Máster, também, normalmente os árbitros não deixam o bicho pegar demais no centro e expulsam ou marcam falta de ataque quando o pessoal começa a se empolgar demais.
O difícil nisso é manter um critério homogêneo e não ficar tão diferente que impeça a evolução técnica dos atletas.
De uma forma geral, os critérios de arbitragem no centro que acho que devem ser mantidos para que não fiquem muito diferentes dos critérios internacionais são:
1- Se a bola entra no centro, o árbitro deve sempre decidir entre expulsão/pênalti ou nenhuma falta, pois há perigo de gol. Com raras exceções, a falta simples no centro não é mais apitada e isso modificou completamente o posicionamento tático das equipes.
2- Se o beque estiver nas costas do centro e a bola entrar bem passada, próxima à mão do centro e sem outro defesa perto, só não é expulsão se o beque levantar as mãos antes da bola chegar (e sem dar aquela puxada antes) e deixar o centro chutar ou conseguir bater no braço do atacante quando ele já estiver claramente segurando a bola.
3- Se a bola for mal passada (longe do centro ou no alto) não é expulsão.
4- Se o beque puxar pelo pescoço ou cabeça, com ou sem bola, é expulsão.
5- Se o atacante empurrar na tona d´água (ombro, pescoço ou cabeça) é falta.
No mais, o que a gente recomenda para os centros é que poupem sua energia ficando o máximo de tempo possível de frente para o beque, só dando as costas quando sentirem que há uma chance boa da bola ser passada.
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