Vale tudo?
Assim como a maioria das pessoas que entram aqui, gosto de outros esportes além do Pólo Aquático. Sou faixa roxa aposentado de jiu-jitsu e gosto bastante de vale-tudo, orgulhoso principalmente do amigo Marcus Aurélio, que na sua última luta no Pride finalizou no primeiro round o até então melhor do mundo Takanori Gomi.
Mas, pra quem não sabe, a denominação "vale-tudo" caiu em desuso. Os promotores perceberam que se cada gota de sangue trazia mais um fã para o esporte, afastava 20. Hoje o esporte é cheio de regras e seus praticantes dizem que praticam MMA (mixed martial arts, ou mistura de artes marciais). A diferença é que depois que Royce Gracie deu nó em um monte de gigantes, a modalidade passou a envolver dinheiro de verdade, virou profissional, e a manutenção da integridade física dos profissionais é uma prioridade, afinal eles valem ouro.
Na primeira etapa do Circuito Nordeste (Planalto) de Pólo Aquático, o Brigadeiro, um dos destaques do Defer, de Brasília (na foto acima muito aplaudido ao receber a medalha), saiu da água completamente ensanguentado e passou mais de uma hora esperando o cirurgião plástico colocar seu lábio no lugar de novo. Teve ainda um custo financeiro da intervenção, fora o dinheiro da viagem de Brasília ter sido jogado no lixo, já que ele ficou de fora do jogo final. Tudo por causa de uma cotovelada.
Claro que acidentes podem acontecer em qualquer esporte. Se foi intencional ou não, não vem mais ao caso. Vamos pensar pra frente. Não por ser "bonzinho", ou por fair-play, temos que zelar para que ninguém saia da água machucado nem se veja desrespeito ao juiz, seja lá em que situação for, pelo crescimento do Pólo Aquático. Enquanto houver quem acredite que valentia é distribuir pancda nos outros, nossas escolinhas e nossas arquibancadas ficarão vazias.
Ja que está configurado o Circuito, vamos instalar uma comissão que analisará esse tipo de situação, mesmo que o juiz não veja, e caso se chegue à conclusão de que a agressão foi voluntária, o (a) jogador (a) poderá ser penalizado (a) com a exclusão de uma etapa ou mesmo de etapas posteriores. Isso vale também para casos de agressão verbal ou tentativas de intimidação.
Mas, pra quem não sabe, a denominação "vale-tudo" caiu em desuso. Os promotores perceberam que se cada gota de sangue trazia mais um fã para o esporte, afastava 20. Hoje o esporte é cheio de regras e seus praticantes dizem que praticam MMA (mixed martial arts, ou mistura de artes marciais). A diferença é que depois que Royce Gracie deu nó em um monte de gigantes, a modalidade passou a envolver dinheiro de verdade, virou profissional, e a manutenção da integridade física dos profissionais é uma prioridade, afinal eles valem ouro.
Na primeira etapa do Circuito Nordeste (Planalto) de Pólo Aquático, o Brigadeiro, um dos destaques do Defer, de Brasília (na foto acima muito aplaudido ao receber a medalha), saiu da água completamente ensanguentado e passou mais de uma hora esperando o cirurgião plástico colocar seu lábio no lugar de novo. Teve ainda um custo financeiro da intervenção, fora o dinheiro da viagem de Brasília ter sido jogado no lixo, já que ele ficou de fora do jogo final. Tudo por causa de uma cotovelada.
Claro que acidentes podem acontecer em qualquer esporte. Se foi intencional ou não, não vem mais ao caso. Vamos pensar pra frente. Não por ser "bonzinho", ou por fair-play, temos que zelar para que ninguém saia da água machucado nem se veja desrespeito ao juiz, seja lá em que situação for, pelo crescimento do Pólo Aquático. Enquanto houver quem acredite que valentia é distribuir pancda nos outros, nossas escolinhas e nossas arquibancadas ficarão vazias.
Ja que está configurado o Circuito, vamos instalar uma comissão que analisará esse tipo de situação, mesmo que o juiz não veja, e caso se chegue à conclusão de que a agressão foi voluntária, o (a) jogador (a) poderá ser penalizado (a) com a exclusão de uma etapa ou mesmo de etapas posteriores. Isso vale também para casos de agressão verbal ou tentativas de intimidação.
3 Comments:
É pau Neles !!!
Concordo em GENERO, NUMERO E GRAU !!
E vale salientar que "o(um) árbitro" QUE tenha pelo menos NOÇÃO das regras saberá com toda certeza tomar as precauções DEVIDAS!!!
Valeu, Briga!!!
Melhoras aí e pode ter certeza que ainda jogará muito nas outras etapas e na chapada!!!
Concordo muito com a criação de regras rigorosas para punição dos valentões! Pólo aquático é um jogo duro, às vezes violento, mas isso não significa que ele seja desleal. Alguns atletas se comportaram o campeonato todo como lutadores de rua (porque os verdadeiros praticantes de arte marcial sabem a importância do respeito mútuo) e destoaram do clima de confraternização que a etapa criou. Espero normas inflexíveis!!! Abraços a todos!
Renato Melquíades
Atleta AASM
renatomelquiades@hotmail.com
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