Violência
Semana passada um jogo do Carioca, BotafogoxFluminense, não acabou porque o juiz foi agredido. Desconheço as circunstâncias, mas isso não pode acontecer.
No Circuito Nordeste/Centro-Oeste um caso de violência gratuita como a do vídeo acima não será aceito em hipótese alguma. A maioria de nós tem mulher e filhos em casa. Não dá pra chegar na frente de sua família ou no seu trabalho com o olho roxo. Alguns outros são extremamente jovens. Pior seria apanhar ou bater em algum dos garotos.
Segurar, puxar a sunga, pranchada, tudo isso é normal. Embora até o momento não tenhamos tido nenhum problema de agressão declarada, há sempre os comentários de que tal time solta soco e pé no rosto o tempo todo. Caso isso seja permitido pela arbitragem, o não-término do jogo será quase certo, porque ninguém está disposto a apanhar de graça e qualquer um de nós pode ser surpreendido reagindo com a mesma moeda. E mais vez contribuiremos para queimar o filme do esporte que gostamos.
A cena do Michel revidando as agressões dos argentinos contra o Kiko Perrone ganhou na época muita ênfase na TV. Nervoso, ele disse não ter feito nada em entrevista com sangue quente. Quem teria feito diferente? Anos depois ele voltou a explicar aqui no blog o que aconteceu. Em entrevista recente ao Momento Olímpico, o Pará lembrou que nossos hermanos estavam batendo até na sombra.
A conscientização tem que acontecer antes dos jogos. Por isso estamos tentando trazer juízes do Rio para a terceira etapa do Circuito. Eles terão autonomia para agir da forma mais rigorosa possível para que não aconteça nenhuma ato de agressão durante o evento. Qualquer um que agredir quem quer seja estará sujeito a sanções pela comissão formada por membros de todos os times.
1 Comments:
Concordo plenamente sou amante do polo aquatico e essa coisas é que fazem por exemplo parentes nao quere seus filhos praticando polo.....
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