Cada um por si e o WP que se dane?
Não queria mais falar sobre a fatídica reunião citada no post abaixo, mas os ecos não param de chegar e pretendo fazer minhas últimas considerações. Pelo menos espero que sejam as últimas.
- em setembro o Polo Aquático completa dois anos de retorno à Fortaleza, após 15 anos parado.
- cerca de dois meses depois haveria uma competição oficial no Pará, que não aconteceu.
- começamos a nos articular pela Internet com admiradores do esporte de outros estados nordestinos porque percebemos que o polo aquático morreria se não tivéssemos contra quem jogar.
- em abril do ano seguinte fizemos a primeira etapa do Circuito com 10 times masculinos e 5 femininos. Sugeri ao grupo(repito: nós, "rebeldes tomadores de cerveja", não temos chefe nem cobramos mensalidade) a integração do evento à CBDA. Houve forte rejeição por parte de vários estados com pessoas acostumadas e, por isso mesmo reticentes à relação com as federações.
- tomamos o cuidado de marcar a primeira etapa sem coincidir com alguma possível etapa oficial na mesma época. Depois de divulgado o evento, apareceu no calendário oficial um campeonato nordestino um semana depois do nosso. Esse campeonato oficial não aconteceu.
- embora ainda sem o mesmo rancor dos que já estavam na luta pelo WP há muitos anos, pude entender bem a má vontade, vendo o que acontecia aqui no Ceará. Como a Federação não funcionava nem como canal burocrático à CBDA, eu só aceitei federar a equipe com uma clínica marcada ou alguma demonstração real de mínimo interesse pelo Polo Aquático. Após inúmeras conversas, o presidente foi a um congresso da CBDA e voltou sem nem comentar o assunto "clínica" (nosso interesse era formar professores de polo aquático pra tentar levar a outras piscinas do Ceará), mas falava apenas na maravilhosa pechincha de federar os atletas por apenas R$ 5,00. A proposta soou como piada de mau gosto.
Quando me distanciei meses depois em viagem a trabalho, a Federação voltou com a mesma "queima total" e as mesmas promessas ao nosso grupo (claro que a aproximação mais uma vez foi feita pelo grupo) e, por email, fui voto vencido. Todos se federaram e nada aconteceu, o presidente sumiu e a clínica nunca foi realizada.
- o Circuito, conforme agendado, teve mais duas etapas com sucesso total, em Salvador e Recife e, em novembro, já tínhamos decidido que em 2007 haveria apenas duas etapas, porque arcamos com todos os custos de viagem (para a maioria ficaria inviável três viagens por ano), e fechamos e divulgamos as datas e locais das duas etapas de 2007: Natal no primeiro de maio e Chapada dos Veadeiros sete de setembro.
Dito isso tudo, voltemos à reunião. O grande objetivo dos presidentes não foi aparar arestas, desfazer antigos ruídos, tentar unir os poucos que se esforçam pelo Polo Aquático para montar um time forte. Que nada.
De qualquer forma nos chegou a informação que haverá três campeonatos esse ano aqui pelo norte/nordeste. Baseado no histórico, as perguntas que a gente faz são: esses campeonatos vão acontecer? Os presidentes vão se mobilizar para isso? Eles terão a mesma credibilidade e poder de mobilização que "os rebeldes tomadores de cerveja"? Eles já pararam para perguntar a alguém porque um evento independente lota e os deles não acontecem por falta de inscritos? Conseguirão a mesma penetração em mídia que tivemos?
Lá de de cima o que chega aqui é apenas: "só joga quem se federar". O surreal é que, no final das contas, o evento oficial acaba saindo muito mais caro pros atletas do que o independente. E olha que esse ano a pechincha dos 5 reais já acabou...
De qualquer forma todos nós que fazemos o Circuito temos total interesse em que essas iniciativas, mesmo sendo tomadas unilateralmente pra combater um grupo que conseguiu realizar algo, e não em favor do Polo Aquático, finalmente funcionem e, se ficar claro que algo mudou, e que a coisa vai de fato funcionar, nós teremos o maior prazer em colaborar em tudo que for preciso.
O Circuito não tem a menor importância. O importante é o Polo Aquático, as pessoas que estão dentro dele. Fica apenas a sugestão para que os eventos oficiais previstos dêem em certo. Que tal se todas as federações se aproximarem de quem joga Polo Aquático e, em vez de pleitear o dinheiro das federações acima de tudo, comecem ouvindo o que essas pessoas têm a dizer e propondo planejamentos estratégicos, com formação de professores antes de tudo, para desenvolvimento de vários núcleos regionais?
PS1 - Há federações em alguns estados, como acontece na Bahia, por exemplo, que abrem diálogo franco com o pessoal do Polo Aquático, e esse tipo de postura deve ser louvada, e por isso tem o respeito da galera local.
PS2 - Grande parte dos atletas que levaremos para Natal são de baixíssima renda. Poderão viajar porque alguns atletas da equipe aplicaram um resto de verba do apoio que recebemos pra do Governo do Estado pra primeira etapa do Circuito, em abril do ano passado. O dinheiro não sumiu, terá a aplicação a que foi destinado, e quem quiser ver os extratos, estão à disposição. Isso sem contar que, como de praxe, vários tirarão do próprio bolso para arcar com pequenas despesas cotidianas.
- em setembro o Polo Aquático completa dois anos de retorno à Fortaleza, após 15 anos parado.
- cerca de dois meses depois haveria uma competição oficial no Pará, que não aconteceu.
- começamos a nos articular pela Internet com admiradores do esporte de outros estados nordestinos porque percebemos que o polo aquático morreria se não tivéssemos contra quem jogar.
- em abril do ano seguinte fizemos a primeira etapa do Circuito com 10 times masculinos e 5 femininos. Sugeri ao grupo(repito: nós, "rebeldes tomadores de cerveja", não temos chefe nem cobramos mensalidade) a integração do evento à CBDA. Houve forte rejeição por parte de vários estados com pessoas acostumadas e, por isso mesmo reticentes à relação com as federações.
- tomamos o cuidado de marcar a primeira etapa sem coincidir com alguma possível etapa oficial na mesma época. Depois de divulgado o evento, apareceu no calendário oficial um campeonato nordestino um semana depois do nosso. Esse campeonato oficial não aconteceu.
- embora ainda sem o mesmo rancor dos que já estavam na luta pelo WP há muitos anos, pude entender bem a má vontade, vendo o que acontecia aqui no Ceará. Como a Federação não funcionava nem como canal burocrático à CBDA, eu só aceitei federar a equipe com uma clínica marcada ou alguma demonstração real de mínimo interesse pelo Polo Aquático. Após inúmeras conversas, o presidente foi a um congresso da CBDA e voltou sem nem comentar o assunto "clínica" (nosso interesse era formar professores de polo aquático pra tentar levar a outras piscinas do Ceará), mas falava apenas na maravilhosa pechincha de federar os atletas por apenas R$ 5,00. A proposta soou como piada de mau gosto.
Quando me distanciei meses depois em viagem a trabalho, a Federação voltou com a mesma "queima total" e as mesmas promessas ao nosso grupo (claro que a aproximação mais uma vez foi feita pelo grupo) e, por email, fui voto vencido. Todos se federaram e nada aconteceu, o presidente sumiu e a clínica nunca foi realizada.
- o Circuito, conforme agendado, teve mais duas etapas com sucesso total, em Salvador e Recife e, em novembro, já tínhamos decidido que em 2007 haveria apenas duas etapas, porque arcamos com todos os custos de viagem (para a maioria ficaria inviável três viagens por ano), e fechamos e divulgamos as datas e locais das duas etapas de 2007: Natal no primeiro de maio e Chapada dos Veadeiros sete de setembro.
Dito isso tudo, voltemos à reunião. O grande objetivo dos presidentes não foi aparar arestas, desfazer antigos ruídos, tentar unir os poucos que se esforçam pelo Polo Aquático para montar um time forte. Que nada.
De qualquer forma nos chegou a informação que haverá três campeonatos esse ano aqui pelo norte/nordeste. Baseado no histórico, as perguntas que a gente faz são: esses campeonatos vão acontecer? Os presidentes vão se mobilizar para isso? Eles terão a mesma credibilidade e poder de mobilização que "os rebeldes tomadores de cerveja"? Eles já pararam para perguntar a alguém porque um evento independente lota e os deles não acontecem por falta de inscritos? Conseguirão a mesma penetração em mídia que tivemos?
Lá de de cima o que chega aqui é apenas: "só joga quem se federar". O surreal é que, no final das contas, o evento oficial acaba saindo muito mais caro pros atletas do que o independente. E olha que esse ano a pechincha dos 5 reais já acabou...
De qualquer forma todos nós que fazemos o Circuito temos total interesse em que essas iniciativas, mesmo sendo tomadas unilateralmente pra combater um grupo que conseguiu realizar algo, e não em favor do Polo Aquático, finalmente funcionem e, se ficar claro que algo mudou, e que a coisa vai de fato funcionar, nós teremos o maior prazer em colaborar em tudo que for preciso.
O Circuito não tem a menor importância. O importante é o Polo Aquático, as pessoas que estão dentro dele. Fica apenas a sugestão para que os eventos oficiais previstos dêem em certo. Que tal se todas as federações se aproximarem de quem joga Polo Aquático e, em vez de pleitear o dinheiro das federações acima de tudo, comecem ouvindo o que essas pessoas têm a dizer e propondo planejamentos estratégicos, com formação de professores antes de tudo, para desenvolvimento de vários núcleos regionais?
PS1 - Há federações em alguns estados, como acontece na Bahia, por exemplo, que abrem diálogo franco com o pessoal do Polo Aquático, e esse tipo de postura deve ser louvada, e por isso tem o respeito da galera local.
PS2 - Grande parte dos atletas que levaremos para Natal são de baixíssima renda. Poderão viajar porque alguns atletas da equipe aplicaram um resto de verba do apoio que recebemos pra do Governo do Estado pra primeira etapa do Circuito, em abril do ano passado. O dinheiro não sumiu, terá a aplicação a que foi destinado, e quem quiser ver os extratos, estão à disposição. Isso sem contar que, como de praxe, vários tirarão do próprio bolso para arcar com pequenas despesas cotidianas.
1 Comments:
Ratifico o comentário do Diego no Post abaixo : VIDA LONGA AO CIRCUITO !!!!
Abraços a todos RTC (Rebeldes Tomadores de Cerveja).
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